Em 80 anos de existência, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) trilhou um caminho repleto de histórias que fazem parte não só da Universidade como do Rio de Janeiro e até mesmo do país. Pioneirismo, inovação, excelência, pluralidade, vanguarda são algumas das palavras que se repetem quando falamos da instituição. Marcas de uma trajetória evidenciada por uma filosofia: comprometimento com uma educação de qualidade.

Tudo começou no Palacete Joppert, um casarão construído no início do século XX para ser a residência do engenheiro Maurício Joppert, na Rua São Clemente, em Botafogo, ao lado do Colégio Santo Inácio, e que foi adquirido pelos jesuítas. As portas do palacete foram abertas para abrigar as primeiras turmas das Faculdades Católicas, após o presidente Getúlio Vargas assinar, em 1940, um decreto que autorizava o funcionamento dos primeiros cursos de ensino superior.

Primeiro Reitor da PUC-Rio, padre Leonel Franca, S.J., instaurou as faculdades de Direito e de Filosofia – esta formada por sete cursos – em 1941. Cinco anos mais tarde, em 1946, houve a aprovação dos estatutos da Universidade Católica do Rio de Janeiro e, no ano seguinte, foi concedido o título de pontifícia por um Decreto da Congregação dos Seminários.

Em 1955, quinze anos após a fundação, a Universidade mudou de endereço e se transferiu para um terreno 104 mil m2, na Gávea, que possibilitou a construção de um campus que integra todas as suas áreas e setores.Além de ser um espaço agregador e que promove encontros, o campus na Rua Marquês de São Vicente tem um charme todo especial, emoldurado por parte da floresta pluvial atlântica em harmonia com os pilotis dos prédios que compõem o conjunto arquitetônico do lugar.

Desde o início, a PUC-Rio coleciona títulos e se destaca nos rankings universitários, algo que se confirma anualmente em avaliações nacionais e internacionais. Um resultado obtido pela graduação e pela pós-graduação, com pesquisas de relevância e de projeção no país e no exterior. A Universidade sempre se preocupou também com a questão socioambiental, um processo que culminou na elaboração de uma Agenda Ambiental, a primeira de uma instituição universitária.

Mas toda a trajetória de conquistas não seria possível sem as pessoas que constituem a PUC-Rio – professores, alunos e funcionários – que durante estes 80 anos se empenham para alcançar o que há de melhor na produção e divulgação do saber. E que a cada passagem do tempo demonstram versatilidade, capacidade de se reinventar e de driblar as adversidades, como a pandemia provocada pela Covid-19, que surpreendeu o mundo em 2020.

Oito décadas depois de criação, a PUC-Rio mantém jovialidade e um olhar que, ao mesmo tempo, preserva o respeito pelo passado e aposta em projetos para o futuro. E são eles, os alunos, que vão contar histórias dos departamentos, os responsáveis pelo dia a dia da graduação e da pós-graduação. Como forma de homenagear este percurso, estagiários do Comunicar relatam a combinação de passado, presente e futuro que faz da PUC-Rio uma senhora cheia de modernidade.